Relatório da Diretoria 2021
Ambiente Econômico
De acordo com os dados e informações do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, avançou 0,5% no quarto trimestre de 2021 e encerrou o ano com crescimento de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. Com esse resultado, foram superadas as perdas de 2020, quando os efeitos da Covid-19 fizeram com que a economia encolhesse 3,9%.
O crescimento do ano passado foi puxado tanto pela indústria como pelos serviços. Já a agropecuária, embora tenha registrado um crescimento de 5,8% na margem, encerrou o ano de 2021 com retração de 0,2%, muito afetada negativamente pelas adversas condições climáticas como estiagem e geada. A alta nos serviços em 2021 foi de 4,7% e, na indústria, foi de 4,5%. Os dois setores, juntos, representam aproximadamente 90% do PIB do país.
Todas as atividades que compõem os serviços cresceram em 2021. São eles, informação e comunicação (12,3%); transporte, armazenagem e correio (11,4%); outras atividades de serviços (7,6%); comércio (5,5%); atividades imobiliárias (2,2%); administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,5%); e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,7%).
Na indústria, o destaque positivo foi o desempenho da construção, que, após cair 6,3% em 2020, subiu 9,7% em 2021. As indústrias de transformação (4,5%) também apresentaram resultado positivo, influenciadas, principalmente, por fatores como o crescimento da fabricação de máquinas e equipamentos; metalurgia; e indústria automotiva. As indústrias extrativas cresceram 3,0% devido à alta na extração de minério de ferro.
A única atividade que não cresceu em 2021 foi eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, que teve variação negativa de 0,1%, o que indica estabilidade. De acordo com o IBGE, o desempenho dessas atividades foi afetado pela escassez hídrica.
Todos os componentes da demanda interna avançaram em 2021, ao contrário do que aconteceu em 2020. O consumo das famílias avançou 3,6% e o do governo subiu 2,0%. No ano anterior, esses componentes haviam recuado 5,4% e 4,5%, respectivamente. A demanda interna contribuiu positivamente para o crescimento do PIB no ano passado.
Já o PIB per capita, que corresponde ao Produto Interno Bruto dividido pela quantidade de habitantes de um país, alcançou R$ 40.688 no ano passado, um avanço de 3,9% em relação ao ano anterior (-4,6%).
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA o mercado de trabalho vem dando sinais positivos e já registra a menor taxa de desocupação desde maio de 2020, mas ainda apresenta indicadores gerais em níveis desfavoráveis.
Os efeitos negativos de uma combinação de inflação alta e ciclo de aperto monetário terão um papel importante ao longo de 2022, especialmente no setor industrial. Por outro lado, esperamos um desempenho positivo do agronegócio, com os gargalos de oferta sendo solucionados gradativamente ao longo do ano. Além disso, como interesse da cooperativa, a diminuição do desemprego e ascensão dos serviços agrícolas, nos possibilitou a inclusão de novas empresas parceiras, o que nos mantem esperançosos e firmes em nossa missão de somar esforços para conquistar melhores resultados socioeconômicos em favor de todos os cooperados.
Agradecimentos
Acreditamos na possibilidade de continuar gerando trabalho e renda para os nossos cooperados na expectativa de renovação dos atuais contratos e com novas empresas, garantindo a prosperidade da cooperativa e da nossa missão de atender as necessidades econômicas, sociais e culturais dos nossos cooperados neste importante segmento da nossa economia que é o agronegócio brasileiro.